sexta-feira, 21 de maio de 2010

Identidade Portuguesa - Porque a Defendo / Rainer Daehnhardt


Porque sinto que a introdução do "Euro" não passa de um disfarce para o maior roubo monetário colectivo da História!

Porque sei que a "União Europeia" não é nem uma união nem europeia. É uma submissão conjunta a vontades "extra-europeias" que preparam o assalto global!

Porque dei-me conta de que a "lavagem cerebral" levada a efeito pelos media em Portugal apenas parece afectar a classe política, porque o povo, bem no seu íntimo, mantém-se intacto; simplesmente "está-se nas tintas"!

Porque vejo que quanto mais os "caseiros" - que ainda somos autorizados a escolher para "dirigir" o que resta - se afastam da convivência diária com o sentir da população, mais se aproximam de um divórcio onde já ninguém lhes liga!

Porque a identidade de um povo é criada por milhões de vontades individuais que, conscientes disso ou não, agem em conformidade!

Porque esta identidade não se limita a este pequeno rectângulo na berma da Europa. Estende-se, há mais de meio milénio, pelos oceanos fora, a um grande número de pessoas das mais variadas crenças, nacionalidades e cores de pele, que continuam a identificar-se com a lusa gente.

Porque o que junta um português a um finlandês são meramente interesses materiais ou a coincidência de partilharem a mesma "prisão". O que junta um português a um timorense é o coração, a língua, o facto de terem vivido juntos sob a mesma bandeira - durante séculos -, por ambos respeitada, e a vontade de continuarem ligados independentemente do que dizem os seus passaportes.

Porque a Europa, façam dela o que fizerem, é pequena demais para a alma lusa! Esta é gigante, abrangendo todo o globo de forma amigável, sem se impor!Porque o gene luso é portador de uma espécie de "anarquismo positivo", sempre inesperado, imprevisível, cheio de capacidades de "desenrascanço"!

Porque nenhum outro povo se encontra mais capacitado, para liderar os sobreviventes da grande catástrofe que se avizinha, do que os descendentes de um Viriato, de um Nuno Álvares Pereira, de um Afonso de Albuquerque, Homens de grande visão!

Porque sinto orgulho de identificar com Portugal e sua gente, e de ser pai de cinco crianças lusas pelas quais me empenho para um futuro sem "algemas"!

Porque amo Portugal e vejo nos Açores o seu último reduto, a garantia da esperança de um mundo mais são!Porque pela identidade portuguesa e pelo que ela representa lutarei, mesmo após a morte!

Um livro que acho que todos os Portugueses deviam ler um pouco e reflectir sobre o nosso país e o futuro do nosso povo.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

"Passámos a ser um protectorado da Alemanha"

O primeiro ministro das Finanças de José Sócrates diz que Portugal passou a ser uma "espécie de protectorado da Alemanha"; que a situação financeira do país chegou a um ponto que "não imaginaria que fosse possível"; que as medidas de austeridade aprovadas na semana passada são o "dobro do que seria necessário se tivessem sido iniciadas em Dezembro" e que daqui a cinco anos ainda vão continuar a ser necessárias.

O primeiro ministro das Finanças de José Sócrates diz que Portugal passou a ser uma “espécie de protectorado da Alemanha” , o que não é necessariamente mau; que a situação financeira do país chegou a um ponto que “não imaginaria que fosse possível”; que as medidas de austeridade aprovadas na semana passada são o "dobro do que seria necessário se tivessem sido iniciadas em Dezembro" e que daqui a cinco anos ainda vão continuar a ser necessárias.

Em entrevista à revista “Visão”, Luís Campos e Cunha confessa que, apesar de ser frequentemente apelidado de “tremendista” e de “pessimista”, nunca imaginou que fosse possível o país resvalar para a situação em que está. “Como português, tenho pena, mas passámos a ser uma espécie de protectorado da Alemanha, do ponto de vista financeiro. Mas quando os nativos não se sabem governar, uma boa dose de colonialismo não deixa de ser saudável”.

A culpa, diz, é de “quem está a Governar”, mas também de “alguns partidos” que não perceberam que a situação do país “era, de facto, grave”. “É preciso que os portugueses percebam que o Estado vive, há vários anos, numa situação parecida com o esquema da Dona Branca. Ou seja paga a dívida e os juros com nova dívida. É como se uma família pagasse a prestação da casa com o cartão de crédito”.

A “factura” vai levar anos a ser paga. “Julgo que daqui a cinco anos vamos ter, certamente, outro pacote de medidas austeras, parecido com o que acaba de ser anunciado”.

Campos e Cunha prevê ainda que o sector bancário, que está debilitado, seja alvo de ofensivas do exterior e não disponha de capacidade para se “defender dessa concorrência, por pura e simplesmente não terem balanço para poderem competir na concessão de crédito”. “Por alguma razão Ricardo Espírito Santo Salgado [CEO do BES] pediu [ao Governo] para adiar os grandes projectos, pois não os podia financiar, possivelmente por não ter balanço contabilístico para o fazer”.

O antigo vice-governador do Banco de Portugal, professor da Faculdade de Economia da Universidade Nova e actual presidente da SEDES antecipa ainda que o Governo dure apenas mais um ano, achando “provável” que Pedro Passos Coelho, que o tem “surpreendido pela positiva”, seja a curto prazo o novo chefe de Governo .



Este artigo retirado do Jornal de Negócios deixou-me perfeitamente siderado. Finalmente um politico ligado ao PS a dizer a verdade; havia de haver um dia que isso acontece-se.
Pois é meus amigos, que Portugal perdeu a sua independência, isso já eu sabia à anos, afinal grande parte da legislação aprovada no Parlamento vem directamente de Bruxelas. Mas agora tornou-se ainda mais claro que este governo vendido às grandes construtoras colocou o país numa situação absolutamente de cócoras em relação ao eixo Franco-Alemão. Os donos da EU são neste momento os donos de Portugal. O mais espantoso é um político Português (?) dizer que isso não deixa de ser saudável.
Quando vemos uma pessoa que foi vice-governador do Banco de Portugal e ministro das Finanças de José Sócrates a dizer isso só podemos concluir que as nossas elites são um bando de internacionalistas, vendilhões e corruptos.

Mas nem tudo está perdido, parece que o Presidente Lulla da Silva já se disponibilizou a ajudar a economia portuguesa. Já comprei a minha camisa da selecção (Brasileira) e vou já convidar os meus amigos para um churrasquinho de picanha e cerveja. Vou viver para Évora para poder trabalhar numa das fábricas de componentes de aviões que vão ser construídas nessa cidade pela Embraer.
Meus amigos, Protectorado Alemão ou colónia Brasileira, vocês escolham porque eu pessoalmente não tenho estômago para toda esta situação.

Salazar, volta que estás perdoado!

PS: se quiserem saber mais algumas opiniões deste senhor vejam a sua página na SEDES: http://www.sedes.pt/blog/?author=37