terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Textos e opiniões

Não gosto de repetir-me, mas começo o ano com um texto que é uma continuação do último do ano passado.
Como já disse no ano passado escrevi um texto ao qual chamei “Ein Volk, ein Reich, ein Fuhrer” ( http://politicamentecorrosivo.blogspot.com/2010/12/ein-volk-ein-reich-ein-fuhrer.html ). Recebi alguns emails, uns de apoio, outros a dizerem que estava de todo a exagerar. Pois bem meus amigos/as, eis que pelos vistos hoje em dia textos do género têm aparecido um pouco por todo os media portugueses e não só. Eis alguns artigos que referem isso mesmo: “Berlin über alles. A nova Europa será mais alemã” ( http://www.ionline.pt/conteudo/102819-berlin-uber-alles-nova-europa-sera-mais-alema ); “Quem quer estes amigos europeus? ( http://economico.sapo.pt/noticias/quem-quer-estes-amigos-europeus_110598.html ).
Ou seja, ou está tudo doido ou com as manias da perseguição (também conhecidos como os doidos das teorias das conspirações), ou então finalmente começa a tornar-se claro a existência de um projecto comum, também conhecido por União Europeia. Como podem ter percebido por este e outros textos eu sou muito crítico em relação a esta Europa. Infelizmente as pessoas não aprendem com os erros do passado e ainda não perceberam que um projecto de cariz imperial nunca irá resultar na Europa. Já se tentou repetidamente no passado, desde os Habsburgos, passando por um Napoleão e finalmente Adolf Hitler. Isso nunca resultou porque cada povo ama o seu país e não quer ser mandado por estrangeiros. Se no princípio o projecto europeu era apresentada como uma união económica, de cariz voluntária dos povos europeus, gradualmente passou a ser cada vez mais numa união Franco-Alemã com uns quantos pelo meio. Infelizmente tanto o RU como a França encontram-se debilitadas, por isso resta uma Alemanha que está cada vez mais forte. Quando o poder e a força pendem só para um lado, isso é muito mau para todos os outros.

Deixo-vos com estas palavras:

"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano”