Como todos devem ter visto nas notícias em Valença protestou-se contra o fecho do SAP recorrendo ao corte de estradas e à colocação de bandeiras espanholas nas janelas. É um gesto intolerável, já que um acto de uma profunda desfaçatez…ou será?! Na minha opinião as bandeiras espanholas em Valença é algo muito simples; quando o estado abandona as pessoas, elas iram manifestar a sua revolta. Entre hastear uma bandeira estrangeira e queimar a nacional, eu prefiro a primeira opção.
Acho que o culpado de toda esta situação está em Lisboa e não em Valença. O seu nome é Ana Jorge e é a actual Ministra da Saúde.
Acaba-se com as maternidades, acaba-se com as SAP, acaba-se com tudo e espera-se que as populações não se revoltem. Relembro que a antiga detentora desse cargo saiu depois de toda uma série de fechos de maternidades e SAP. Parece-me que a actual ministra conseguiu ficar lá todo este tempo graças ao facto de ter terminado (momentaneamente) com esses fechos feitos com régua e esquadro. Será que eles não pensam que para alguém que está a habitar longe dos grandes centros urbanos, sem meios de transporte, com vias de trânsito muitas vezes do século passado, a diferença entre a vida e a morte decide-se em segundos não em horas e são horas que se estão a falar.
É fácil falar que as alternativas ficam “apenas” a x quilómetros quando se está a viver em localidades com SAP, INEM, Bombeiros, etc; agora quando se está no interior é bem mais complicado.
Desprezo a forma como foi feita o protesto, mas entendo a mensagem.
Acho que o culpado de toda esta situação está em Lisboa e não em Valença. O seu nome é Ana Jorge e é a actual Ministra da Saúde.
Acaba-se com as maternidades, acaba-se com as SAP, acaba-se com tudo e espera-se que as populações não se revoltem. Relembro que a antiga detentora desse cargo saiu depois de toda uma série de fechos de maternidades e SAP. Parece-me que a actual ministra conseguiu ficar lá todo este tempo graças ao facto de ter terminado (momentaneamente) com esses fechos feitos com régua e esquadro. Será que eles não pensam que para alguém que está a habitar longe dos grandes centros urbanos, sem meios de transporte, com vias de trânsito muitas vezes do século passado, a diferença entre a vida e a morte decide-se em segundos não em horas e são horas que se estão a falar.
É fácil falar que as alternativas ficam “apenas” a x quilómetros quando se está a viver em localidades com SAP, INEM, Bombeiros, etc; agora quando se está no interior é bem mais complicado.
Desprezo a forma como foi feita o protesto, mas entendo a mensagem.
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